Conto: Cartas de Amor. ( Part. VI ).

Conto: Cartas de Amor.

Sexto Capitulo: Decepção.

-VALENTINA!! Como pode fazer isso comigo? – gritou Úrsula chorando.

-Úrsula, o que faz aqui? – disse surpresa.

-Não interessa, vim aqui por causa da carta que escondia, que Davi me mandou e Você escondeu Tudo de mim.

-O que? – falou Davi – escondeu a carta que mandei á ela?

-Sim! Não queria que Ela soubesse que você é apaixonado por Ela, mas por mim!

Davi largou as mãos de Valentina, desceu algumas escadas até chegar perto de Úrsula.

-Úrsula...gostas de mim?

-Sempre...mas acho que não é correspondido...-disse lamentando.

-Como não? Não leu minha carta ainda?

-Li sim, mas depois do que Eu vi...nenhuma letra vai mudar isso.

Úrsula saiu devagar até o seu cavalo, Davi segurou em seu braços:

-Espere...não vá, há tempos que gostaria de ficar perto de ti.

-De mim? Tens certeza Davi? Acho que gosta de outra pessoa...Ela está bem ali. – apontou á Úrsula.- se merecem.

-Úrsula...

-Me larga!

Subiu em se cavalo e cavalgou no caminho Lucio a viu, estava uma chuva forte e Ela chorava sem parar:

-Úrsula? O que faz aqui na chuva, chorando? O que aconteceu?

-Ai Lucio, meu coração está doendo tanto!

-mas por que?

-Vi o amor de minha vida beijando minha própria irmã.

-amor de sua vida? Qual irmã?

- O Davi, beijando a Valentina.

-Nossa...não sabia que essa história tinha ido tão longe assim...

-Como assim?

-Valentina o beijou no dia que caístes do cavalo.

-Nossa...Ela realmente conseguiu...

Estava fraca, mal conseguia se segurar, Lucio desceu de seu cavalo e a acompanhando até uma árvore, ficaram embaixo dela até a chuva se acalmar. Ficaram sentados, parados e olhando a chuva, Úrsula mal soltava a carta de sua mão.

- O que tens nessa carta?

-É uma declaração de Davi.

-A...lembro disso, Ele disse que ia escrever.

- O pior que Valentina escondeu, e quando achei a carta era tarde demais; toma - deu na mão de Lucio. – Entregue isso á Ele, não quero mais essa carta...Ela conseguiu acabar com tudo.

-Não diga isso, a roda sempre gira.

-Tenho que ir! – levantou e subiu em seu cavalo.

-Úrsula, espere! Vai na chuva?

-Nada mais importa, depois de tudo isso; o que é uma simples chuva?!